domingo, julho 30, 2006

Festinha 28/07


Uma lembrança da festinha de sexta-feira.
Abração,
Luciana

quarta-feira, julho 26, 2006

Sugestão de Leitura

O livro "A Pedagogia da Felicidade: superando a escola entediante", de Jaume Trilla, traz uma excelente reflexão sobre o que é uma escola "tradicional". O autor, da Universidade de Barcelona, abandona qualquer dicotomia ou maniqueísmo para discutir de fato como a escola se tornou entediante e uma insituição fechada em si mesma. Após uma análise genealógica foucaultiana, com discussão de imagens, textos (literários e históricos) e quadrinhos, Jaume também propõe o que chama de Pedagogia da Felicidade: uma pedagogia voltada para a vida.

Para todos aqueles que querem conhecer um pouco melhor como a escola acabou sendo caracterizada como tradicional e os múltiplos sentidos deste adjetivo, e, além disso, refletir por meio de uma visão propositiva e otimista da vida, é uma ótima leitura!

sexta-feira, julho 14, 2006

Primeiras impressões a respeito do programa Elan...

Achei bem interessante a idéia de poder adicionar comentários a cada centésimo de segundo e, depois, poder (re)visitar trechos a partir desses comentários, segmentações etc. Também achei legal a possibilidade de se trabalhar com até quatro vídeos ao mesmo tempo, o que facilita a análise para quem gerar dados c/ até quatro câmeras, pegando ângulos diferentes.
Uma coisa que senti falta foi a faixa de voz que o Sound Forge oferece...
Continuarei minha exploração e depois posto mais considerações.
Abraços;
m
Gabi.

quarta-feira, julho 05, 2006

Relato sobre o Congresso de Análise da Conversa em Helsinki



Para a próxima reunião do grupo, também está programado o relato da colega Letícia Loder sobre o Congresso do qual ela participou em maio na Finlândia. Letícia aparece à direita na foto ao lado, junto com Patrícia Gonzalez, nossa doutoranda quase finalndesa, na sua chegada em Helsinki.

Estamos aguardando, Letícia!
Queremos saber tudo sobre a apresentação e sobre as últimas notícias da Análise da Conversa pelo mundo!

Letramento: próxima reunião do grupo ise

A primeira reunião do grupo do mês de Julho está marcada para sexta-feira, dia 07.
O tema será Letramento e foi proposto por nossa colega Luanda Sito, que encaminhou a seguinte proposta, com cinco possíveis eixos para a discussão:

1. Conceitos sobre Letramentos – histórico do conceito, diferença de alfabetização, letramento-alfabetização-escolarização (SOARES, KLEIMAN, JUNG);
2. Letramento como prática social – diferenças urbano/rural (KLEIMAN, JUNG);
3. Comunidades tradicionais – relação com a escrita. (GOODY)
4. Conflitos: escolarização X comunidades tradicionais : identidade étnica (BOURDIEU, DOS ANJOS)
5. Sala de aula: escolas quilombolas.

As leituras sugeridas por Luanda são as seguintes:

a) COOK-GUMPERZ (1991) – capítulo 2 "Alfabetização e escolarização: uma equação imutável?" e capítulo 5 "Apresentações de narrativas...", de Sarah Michels.
b) JUNG, Neiva. (Tese) – capítulo 2.4 "O letramento como prática social" (p. 58-71) e 4.3 "A construção social de letramentos na comunidade" (p. 132-152).
c) HEATH, S. (1983) - o texto da Kleiman traz uma resenha muito boa do artigo da Heath, bem como a Terzi.
d) KLEIMAN, Ângela (1995). O significado do letramento... Introdução.
e) TERZI, Sylvia. A construção da leitura. Capítulo da descrição da comunidade "Orientação de letramento da comunidade"

Luanda solicitou também que aqueles que tiverem outras leituras sobre o tema possam trazer para a discussão.

segunda-feira, julho 03, 2006

Derrota do Brasil e trabalho colaborativo


Não sei por que, mas em meio à melancolia e elaboração da vergonhosa derrota do Brasil para a França, me ficou evidente a noção de trabalho colaborativo. Ou seria melhor falar no trabalho colaborativo de não querer vencer, de entregar o jogo, de não se esforçar em ir ao encontro do outro, de não tentar unir partes em função do todo, dissolvendo assim o brilho de algo que poderia parecer futebol-arte em um jorro de estrelismo, e mercantilismo e falta de garra.

Se uma boa metáfora para o trabalho colaborativo é a da orquestra, será que faltou maestro? Ao que tudo indica sim. Mas também outras coisas:
Será que brasileiro não sabe brigar (seria uma possível explicação para isso a questão da cordialidade, do Buarque de Holanda?) e se entrega assim por não acreditar? Pelo menos foi óbvio que houve cooperação nesse sentido: o time do Brasil jogou sem coração, sem garra e sem vontade.

Lia

PS: Exceções, é claro, sempre aparecem: Lúcio e Juan. Mas é só.